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Entrevista a Joaquim Nunes


“Vamos ter um Masters”

O recente Campeonato Nacional em Cadeiras de Rodas/Taça Angelini Farmacêutica, no Clube de Ténis de Setúbal, constituiu um inegável sucesso e foi o ponto de partida para uma entrevista com Joaquim Nunes, que desde há muitos anos é o coordenador do Desporto Adaptado da Federação Portuguesa de Ténis. A realização de um Masters a encerrar a temporada promete.

NT – Que balanço faz do último campeonato nacional em cadeira de rodas?

JN – Posso dizer que é extremamente positivo, pois houve a conjugação de dois fatores: a quantidade e a qualidade. Houve bons jogos e o nível técnico foi elevado para as características dos nossos jogadores, que estão a subir de rendimento de ano para ano. Estou bastante feliz por todas estas razões.

NT – A que se deve o aumento do nível dos nossos jogadores?

JN – Acima de tudo ao volume de treino. Em vez de duas vezes por semana temos mais jogadores a treinarem mais vezes com outros parceiros de treino. E isto acontece um pouco por todo o lado. Os resultados já começam a ser significativos e eles sentem essa melhoria, o que é sempre gratificante.

NT – Temos o ténis em cadeira de rodas espalhado por todo o país?

JN – Na verdade, a situação tem vindo a melhorar e temos jogadores repartidos por vários locais como Algarve, Setúbal, Lisboa, Pombal, Marco de Canavezes e Porto.

NT – O facto de a Federação Portuguesa de Ténis ter organizado nos últimos anos a fase de qualificação europeia foi visto como um incentivo?

JN – Só tenho de agradecer e de louvar o esforço que tem sido feito por esta direção no sentido de dinamizar a prática do ténis em cadeira de rodas. Temos recebido nos últimos três anos boas equipas europeias e isso tem sido uma valorização.

NT – O que espera do Mundial em 2020 no Algarve?

JN – Em termos desportivos temos de reconhecer que não temos uma equipa para se bater com as melhores do mundo, mas o nosso nível subiu imenso e posso garantir que não estamos na cauda da Europa. Aos poucos estamos a dar passos muito seguros. Sabemos e estamos reconhecidos pelo esforço que a federação tem feito.

NT – Qual é a novidade para 2020?

JN – Tudo está a ser montado para termos um Masters Nacional no início de 2020 no Complexo do Jamor referente a este último ano. Vamos ter mais duas provas de qualificação para depois ser elaborada a classificação final. Acredito que o Masters de ténis em cadeira de rodas poderá transformar-se num grande evento e mobilizar muita gente. É uma excelente novidade em termos nacionais e, mais uma vez, gostaria de agradecer o apoio da direção da Federação Portuguesa de Ténis.

 

Norberto Santos, jornalista

 

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