As conquistas da Maia


Quando há muitos anos, a cidade da Maia foi considerada a capital do Desporto ninguém certamente estaria a pensar no grande desenvolvimento que hoje tem com a criação de uma série de infra-estruturas, que permitem a realização de provas internacionais em várias modalidades.

A especial atenção dada à formação foi sempre acompanhada da melhoria de espaços desportivos e hoje, volvidas duas décadas, aí estão esses pólos cheios de vivacidade a servirem de exemplo, constituindo uma eterna referência para quem se quer iniciar no desporto.

No caso concreto do ténis, a Escola de Ténis da Maia, coordenada por João Maio, tem mantido uma inegável qualidade em padrões de ensino, sem comprometer o desejo daqueles que mais tarde querem optar pela competição, podendo fazer essa via através do CAR Jamor.

Foi esse trabalho persistente, ano a ano, que tem enchido de orgulho os promotores do Maia Jovem, torneio que já recebeu muitos jogadores, que anos mais tarde fizeram parte da nata do ténis.

Este ano, a Escola de Ténis da Maia teve uma prenda especial e que lhe aumenta a responsabilidade: passa a integrar um grupo de 5 torneios escolhidos pela Associação Europeia. O Maia Jovem elevou o seu estatuto internacional, juntando-se a outros eventos na Rússia, França, Suécia e Alemanha. São os chamados “Big 5” .

O objetivo foi conseguido através de uma parceria com a Federação Portuguesa de Ténis, segundo nos explicou João Maio: “O torneio passa a ter uma maior força no calendário e pelo regulamento dá mais pontos. Ou seja: os melhores jogadores destas idades querem vir jogar. Para a cidade da Maia é extraordinário oferecer este tipo de competição aos mais jovens. Temos uma escola com 600 alunos e passamos a ser vistos com outros olhos”, referiu João Maio enaltecendo o esforço de Vasco Costa nas negociações. “Tem uma enorme dinâmica e envolve-se de alma e coração. Esperemos que para 2020 haja outras boas novidades decorrentes das conversas com o presidente da Câmara da Maia, António Silva Tiago, na remodelação das instalações”.

Além do Challenger da Maia, que encerrou a temporada a nível internacional, o complexo maiato foi anfitrião do Nacional de Clubes. Um ano em cheio.

 

Norberto Santos, jornalista

 

Maia Open: valorizar a Taça Davis


A presença de João Domingues nas meias-finais do Maia Open pode ser observada como uma valorização da nossa equipa da Taça Davis, ao mesmo tempo que representa um desafio muito sério a outros jovens, que devidamente enquadrados podem seguir o exemplo deste jogador, que esta semana ascendeu ao 175º lugar no ranking ATP, subindo 17 lugares na lista mundial. Recorde-se que a sua melhor posição na lista ATP foi o 160 º posto, a 20 de maio de 2019.

A valorização do nosso ténis pode fazer-se através de várias maneiras, mas é na competição internacional que se afere o nível dos intervenientes, se avalia a capacidade de cada organização em sintonia com a Federação Portuguesa de Ténis.

A crescente aposta da entidade federativa em proporcionar os melhores meios possibilitou que este ano Portugal tivesse três torneios da categoria Challenger (Lisboa Belém Open, Braga e Maia), havendo a certeza que na cidade maiata existe uma firme vontade, bem expressa através do presidente da Câmara, engº António da Silva Trigo em dar continuidade a este projeto.

A boa colocação da data no calendário ATP é um estímulo para o evento ter bons quadros e em jeito de balanço quando falamos da valorização da Taça Davis é apenas para reforçar a aposta de João Domingues que, aos 26 anos, já vai para o sexto ano com a camisola das quinas.

São estas presenças em fases adiantadas de provas em Portugal que criam uma importante identidade entre jogador e público e o caso recente de João Domingues é um bom exemplo a querer deixar antecipar um bom ano para 2020.

O ténis nacional só tem a ganhar com torneios deste nível como o Maia Open, onde no encerramento da época os jogos podem ser disputados em recinto coberto, com a garantia de se assistir a bons jogos e vislumbrar quem no futuro possa ingressar no top 100 mundial.

Desta feita, e convém não esquecer 8 portugueses marcaram presença no quadro principal do torneio maiato. Foram eles: Luís Faria, Pedro Sousa, Tiago Cação, Nuno Borges, João Monteiro. Fábio Coelho, Francisco Cabral e João Domingues.

Dá para acreditar.

 

Norberto Santos, jornalista

 

O mundo está em mudança


Se quisermos ser mais precisos, é caso para dizer que já não estamos em presença de futuras estrelas. A evidência dos factos e das imagens dão-nos tantas certezas, tantos créditos para afirmar que o mundo do ténis está em mudança e o grego Stefano Tsitsipas é uma dessas principais referências.

Disso não há a menor dúvida e a vitória nas Finais ATP em Londres, onde se tornou o mais jovem vencedor desde 2001 com 21 anos e 3 meses, deixa antever o que muito de diferente estará para acontecer ao longo de 2020.

Fala-se muito que o reinado do chamado “Big Three” ainda se poderá prolongar e que dos chamados novatos ainda lhes faltará algum estofo para conquistarem, finalmente, um título do Grand Slam. Tudo isso é verdade. O austríaco Dominic Thiem foi finalista em Roland Garros em 2018 e 2019 e tem todas as condições para se impor na catedral da terra batida.

Mas agora junta-se um jogador com uma outra expressão e versatilidade: Stefano Tsitsipas, campeão em título no Millennium Estoril Open em 2019, e finalista no ano anterior, onde perdeu com João Sousa. O grego tem aqueles rasgos genuínos, uma classe, valentia e um carisma que o ajudam em momentos muito adversos.

Quem está à sua frente no ranking mundial tem-lhe um enorme respeito por saber que o grego não se deixa levar em grandes euforias e sabe qual é o lugar preciso que ocupa no ranking mundial.

Provavelmente em 2021 irá chegar à liderança do ranking ATP, mas o que estará mais perto de acontecer é sentir que estará à altura dos grandes momentos de decisão e ganhar um torneio do Grand Slam, até para a história do ténis não ficar confinada por muito mais tempo a Rafael Nadal, Novak Djokovic ou Roger Federer.

Ao longo deste ano em Portugal, quando Tsitsipas jogou no Clube de Ténis do Estoril para conquistar o seu único título em terra batida, deu para perceber a evolução que o helénico iria ter ao longo da temporada e a consagração chegou, finalmente, em Londres.

 

Norberto Santos, jornalista

 

PNDT: Preparar o amanhã


A alegria era bem evidente naquelas crianças durante a festa de encerramento da Jornada Nacional do PNDT, uma iniciativa da Federação Portuguesa de Ténis, que habitualmente no final da temporada junta alguns dos melhores jogadores no Complexo do Jamor.

Só que, desta vez, à alegria dos jovens juntou-se a do coordenador nacional deste projeto, Pedro Lobão, que ficou particularmente entusiasmado com alguns dotes tenísticos.

“Diria que está é uma boa colheita e o nível de jogo destes jovens é francamente superior aqueles que por aqui passaram há 3 ou 4 anos. Fazemos pequenas brincadeiras, jogos lúdicos, mas dá para ver qual é o grau de avaliação técnica que poderemos ter. E o balanço é francamente positivo”, disse-nos Pedro Lobão.

Tudo começou com uma primeira fase em fevereiro, que agregou cerca de uma centena de jovens entre os 8 e os 10 anos pelas associações regionais. Depois, em maio, deu-se a fase mais seletiva com os apurados, reunindo metade dos jogadores. “Quando se partiu para o processo de elaboração da Jornada Nacional já tínhamos em mente cerca de 50 por cento dos escolhidos por força dos tais jogos e dos processos técnicos e táticos que introduzimos neste sistema. Fui muito giro ver a dedicação e entrega dos miúdos”, observou Pedro Lobão.


Obviamente que a partir daqui serão os clubes e os jogadores a mostrarem o que valem e o que podem fazer no futuro. “Creio que os conteúdos são muito interessantes e os jovens sentem que para progredirem têm de ter mais horas de treino semanais. O futuro passa por aí nestas idades. Estes jovens já começam a ter as suas referências, o esclarecimento sobre o treino é muito maior e felizmente a Federação Portuguesa de Ténis tem vindo a criar condições para se dar esse passo em frente”, garantiu Pedro Lobão.

Depois há outros passos a dar, mas tudo começa com estas ações como aquelas que foram vividas nas jornadas nacionais do PNDT no Complexo do Jamor com os vários responsáveis e colaboradores do projeto a avaliarem em conjunto nomes dos possíveis craques da seleção.

 

Norberto Santos, jornalista

 

Frederico Silva: quando o nº 13 é motivador


A temporada já vai algo longa, mas ainda não terminou para Frederico Silva e após a vitória no Tavira Tennis Open é indispensável não perder a embalagem e olhar para o futuro.

Uma coisa é certa: o pupilo de Pedro Felner vai encerrar 2019 com o seu melhor ranking de sempre, quando lhe forem contabilizados os 20 pontos alusivos à vitória frente ao francês Alexander Muller e subirá uns degraus relativamente à sua melhor posição na tabela ATP, quando a 16 de maio e 2016, ostentava o 231º lugar.

Degrau a degrau, o ainda jovem das Caldas da Rainha, de 24 anos, ainda está perfeitamente a tempo de sonhar com outros horizontes e a história diz-nos que parte desse caminho já está trilhado, o que pode facilitar um pouco os próximos passos que serão sempre mais exigentes.

Frederico Silva tem sido um exemplo de uma clara dedicação ao treino e à competição, com a cabeça no lugar, sem entrar em avaliações desmedidas. Sabe muito bem o caminho que percorreu desde que andou pelas primeiras páginas dos jornais desde júnior e as dificuldades que enfrentou com tantas e tantas persistentes lesões, que lhe causaram muitos dissabores. Contudo, teve sempre a acompanhá-lo a família, amigos e uma equipa técnica, para já não falar da Federação Portuguesa de Ténis quando era necessário dar-lhe um wild card em torneios de maior cotação.

A vitória em Tavira surge numa altura em que Frederico Silva está a jogar a um nível bem elevado e para quem como ele aprecia alguns dados estatísticos, aqui ficam duas notas curiosas:

1 – Averbou o 16º título da carreira em torneios ITF e foi o 10º alcançado em Portugal

2 – Para quem faz parte do ranking mundial há muitos anos vislumbra-se agora a possibilidade de ser o 13º jogador português a fazer parte do top 200 mundial para enriquecer o palmarés. Vamos a isso?

 

Norberto Santos, jornalista

 

Frederico Gil: um recorde histórico


Frederico Gil tornou-se, no Funchal, no primeiro jogador português na Era Open (desde 1968) a conquistar o Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto com o maior intervalo de anos (15), sendo este um recorde difícil de superar.

A primeira vez que Frederico Gil foi campeão nacional foi em 2004, quando o Nacional se disputou em Porto Santo. Voltaria aos títulos absolutos em 2006, 2007 e agora este ano, tendo derrotado na final Francisco Cabral.

Este intervalo de 15 anos confere algo que está ligado à carreira do jogador desde muito cedo: uma vontade intrínseca de manter a chama viva para quem foi o segundo português a entrar no top 100 mundial, a seguir a Nuno Marques, e foi finalista do Estoril Open em 2010.

Frederico Gil, de 34 anos, tem um estatuto muito próprio na modalidade e este recorde de longevidade abre-lhe caminho para outros voos como o regresso ao top 300 mundial, sem deixar de pensar que pode continuar a somar mais títulos.

Para se ter uma ideia deste pequeno feito de Frederico Gil é preciso referir que o segundo jogador na Era Open a ganhar o Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto com tantos anos de intervalo foi Nuno Marques, que se estreou em 1990 e levou para casa a taça pela última vez em 2001. Foram 11 anos de intervalo.

Depois segue-se Rui Machado com um intervalo de 9 anos, vencedor em 2005 e 2014, e depois Emanuel Couto com 7 (primeiro em 1993 e último em 2000) e, por fim, João Cunha e Silva (estreia em 1986 e último título em 1991).

O consagrado Alfredo Vaz Pinto não entrou nesta lista exclusiva da Era Open, pois conquistou os seus primeiros títulos em pleno amadorismo, mas viveu, muito curiosamente, as duas situações, entre 1963 e 1972.

O recorde de longevidade continua a pertencer a um grande campeão, José Roquette, que levantou a taça ao longo de três décadas. A primeira em 1934 e a última em 1953, quando já tinha 43 anos.

Fica o desafio para Frederico Gil, que precisa de somar mais 4 vitórias para igualar os 19 anos de diferença do primeiro para o último ano de campeão de José Roquette.

Em femininos, Francisca Jorge está a construir o seu pequeno castelo e já vai com 3 troféus.

 

Norberto Santos, jornalista

 

Travassos e Freitas: a paixão pelos pares


Andaram juntos no liceu, frequentaram a mesma turma e fazem pares desde os 11/12 anos. Tudo começou nos habituais torneios de escola no Clube de Ténis do Estoril, ainda nas antigas instalações junto ao Casino, e nos últimos dias viveram memórias que hão-de perdurar até ao fim das suas vidas.

Estamos a falar de Paulo Travassos e João Freitas, que conquistaram para Portugal a medalha de prata na variante de pares (escalão + 55 anos) no Campeonato do Mundo de Veteranos, realizado pela Federação Portuguesa de Ténis.

A final foi no court central do Estádio Nacional e não faltou apoio à dupla portuguesa, que foi uma agradável surpresa, ultrapassando sucessivos obstáculos, acabando por ceder em dois sets, numa final em que acusaram um pouco a falta de experiência a este nível, bastante elevado.

Paulo Travassos e João Freitas deram muitas alegrias e fizeram história num Mundial, que nos vai deixar boas memórias pela excelente qualidade organizativa e, inegavelmente, isso acompanhou o percurso de sucesso dos nossos representantes.

Foi muito agradável sentir o pulso e até alguma vaidade de jogadores estrangeiros, completamente rendidos à qualidade dos serviços que lhes foram concedidos em duas semanas memoráveis. E não estamos apenas a falar do que se passou no recinto de jogo, mas igualmente em outras atividades que acompanharam o desenrolar do Mundial.

Por outro lado, foi interessante de seguir o desempenho de alguns jogadores com um nível de jogo muito elevado. Para eles, o Mundial é uma questão de honra e de compromisso também.

Para Paulo Travassos e João Freitas também fizeram questão de ter um compromisso. Quando souberam que a organização do Mundial foi atribuída a Portugal começaram os preparativos e cada um fez questão de ter o apoio de um nutricionista e de um preparador físico.

Houve brio, motivação e ambição. E aqui estamos também a falar da forte união que liga os dois tenistas portugueses, habituados a jogarem pares desde os 11/12 anos nas escolinhas do Clube de Ténis do Estoril, na altura dirigidas pelo mestre Geza Torok.

Tudo esse percurso foi agora revivido e trouxe à evidência um espírito de equipa notável, sem amuos, queixumes ou ressentimentos.

E, no final, as palavras de Travassos e Freitas em sinal de reconhecimento para o trabalho feito pela Federação Portuguesa de Ténis são genuínas. Foi toda esta conjugação de esforços, que nem sempre é devidamente reconhecida, que fortalece o caminho para perseguir novos desafios.

 

OS NOSSOS VICE-CAMPEÕES MUNDIAIS

 

PAULO TRAVASSOS

Nascimento: 8 de julho de 1963

Naturalidade: Lisboa

Altura e Peso: 1,82 m e 78 kg

Clube: Clube de Ténis do Estoril

Treinadores: Geza Torok e Fernando Lage

Ídolos nacionais: José Vilela e Luís Cruz

Ídolos estrangeiros: John McEnroe, Pete Sampras, Stefan Edberg e Roger Federer

 

JOÃO FREITAS

Nascimento: 20 de junho de 1963

Naturalidade: Lisboa

Altura e Peso: 1,83 m e 79 kg

Clube: Clube de Ténis do Estoril

Treinadores: Geza Torok e Olívio Silva

Ídolos nacionais: José Vilela e Sérgio Cruz

Ídolos estrangeiros: John McEnroe, Pete Sampras e Roger Federer

 

Norberto Santos, jornalista

 

Mundial de Veteranos: melhor é impossível


A história e os seus lugares. Este é o enquadramento perfeito quando falamos do Mundial de Veteranos, que está a decorrer em Portugal na região da grande Lisboa com a competição a ser repartida na primeira semana pelo Complexo do Estádio Nacional, Clube Internacional de Foot-Ball, na Ajuda, e no Clube de Ténis do Estoril.

São três locais históricos e que trazem à nossa memória muitas boas recordações. O complexo do Jamor foi inaugurado em 1945, no mesmo ano em que foi criado o Clube de Ténis do Estoril, enquanto o CIF tem as suas origens no princípio do séc. XX, concretamente em 1902.

Isto apenas quer significar que quem nos visitou pisou palcos com grandes tradições tenísticas, que receberam eliminatórias da Taça Davis e centenas de torneios internacionais.

Mas, desta feita, algo verdadeiramente inédito aconteceu: Portugal foi anfitrião do Mundial de Veteranos por equipas e individualmente com um recorde de presenças para os três escalões: mais de 50 anos, mais de 55 e mais de 60 anos em ambos os sexos. Vai ficar na história do nosso ténis.

Estamos a falar de mais de meio milhar de concorrentes de 49 países, um número recorde que encontrou um padrão técnico organizativo muito acima do que é normal. Os rasgados elogios de muitas delegações e da própria Federação Internacional (ITF) são o testemunho que Portugal está a produzir um trabalho de inegável qualidade, através de vários iniciativas que não se confinam ao mercado interno.

Por isso, Portugal tem vindo a marcar pontos a nível internacional nos últimos anos ao ter encetado uma política consistente de fomento da modalidade, desde a formação ao alto rendimento com a realização de vários torneios internacionais para ambos os sexos.

Tudo isto entronca como um “puzzle”, criando uma dinâmica diversificada em todos os escalões e onde cada um tem o mérito de estar associado ao sucesso de outros. Somos um país que é referenciado por ter no circuito ATP um jogador, João Sousa, e um treinador português, Frederico Marques, e uma seleção de Taça Davis, que por duas vezes disputou a eliminatória de acesso ao Grupo Mundial em 2017 (Alemanha) e 2019 (Cazaquistão).

Este Mundial de Veteranos demonstrou, por outro lado, que Portugal está no caminho certo, fazendo despertar mais gente para a prática do ténis e que a federação tem sabido encontrar um fio condutor de equilíbrio que tem merecido o aplauso das entidades oficiais.

E no próximo mês, a assembleia geral eleitoral, pode trazer boas novidades para a modalidade.

 

Norberto Santos, jornalista

 

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