De olhos a espreitar o court do lado, no qual a irmã Matilde Jorge travava o ímpeto vitorioso que Angelina Voloshchuk estava a dar a semifinal, Francisca Jorge deixou o campo com a garantia de ser a primeira finalista feminina de singulares, oitava consecutiva, da 100.ª edição do Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto.
A número um portuguesa, 190.ª mundial, superou Elizabet Hamaliy (1231.ª) com 6-1 e 6-3, dando continuidade à defesa do título que lhe pertence desde 2017.
A heptacampeã nacional, de 24 anos, pode juntar-se a Angélica Plantier na lista das quatro jogadoras que, pelo menos, conquistaram oito títulos.
Para tal terá de levar a melhor sobre Matilde, a irmã mais nova quatro anos, à semelhança do que aconteceu nas últimas finais consecutivas, às quais se junta a de 2019.
Será, pois, o quinto encontro decisivo entre as manas Jorge no Nacional, já que Matilde selaria depois em três parciais o triunfo sobre Angelina Voloshchuk (6-4, 0-6 e 6-4).
Adversárias nos singulares, as irmãs discutem ainda, esta sexta-feira, a final de pares, na qual jogam pelo sexto troféu em conjunto, pois Francisca também ergueu troféu em 2016, com Rita Vilaça, e um ano mais tarde com Maria Inês Fonte.
