No Sand Series de Matosinhos não faltam estrelas do ténis de praia, mas a presença de João Sousa, o melhor português de todos os tempos no ténis de campo, não passou despercebida e os olhares de espanto dos mais pequenos, a cochichar à passagem do Conquistador, antigo 28.º mundial e detentor de quatro troféus ATP.
“Vasco Costa [secretário-geral da FPT e vice-presidente do Comité Olímpico de Portugal] endereçou-me o convite para estar aqui hoje e, a verdade, é que estou muito surpreendido, não só pela magnitude do evento, mas também pelo ambiente incrível. Temos praia, sol e, se pudermos juntar o desporto, é ótimo”, comentou o vimaranense na área Corporate do Portugal Beach Tennis Open que, este sábado, reuniu Fernando Gomes, presidente do COP, a campeã olímpica da maratona Rosa Mota, entre outras personalidades da região.
O evento, enalteceu o já retirado tenista, “está muito bem organizado” e convenceu Sousa. “Descobri hoje também que é um dos maiores eventos do mundo. Acho que temos aqui as condições reunidas para estes três ou quatro dias de competição incríveis”, sublinhou o vimaranense.
“Já vi alguns encontros e fiquei surpreendido pela dinâmica, não tem nada a ver com a do ténis. Apesar de existir uma raqueta e bolas, tem uma complexidade completamente diferente. Mas estou a adorar. Ainda não fui desafiado a jogar, e acho que não vai ser hoje que o vou fazer [risos]. Se for noutra altura, eventualmente sim. Não estando tanto vento em Matosinhos, hoje é para aproveitar este momento a desfrutar deste magnífico evento”, justificou João Sousa que, mesmo das raquetas que o acompanharam desde pequeno, tem mantido algum afastamento. “A última vez que joguei foi em Barcelona com o fisioterapeuta David Pires. Batemos umas bolas. E depois foi no Estoril Open, na exibição com o Vasco [Palmeirim]. Mas, de resto, não peguei na raqueta”, afiançou o atual diretor de comunicação na ATP.
“Tem sido um desafio grande estar do outro lado da organização. Tentar ajudar os jogadores de uma forma… Antes eram meus adversários, agora tento dar-lhes conhecimento máximo para também eles tomarem decisões. E tentar perceber o que é que se pode mudar para melhor”, resumiu.
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Fotos: Luís Barbosa
