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Abril 6, 2025

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Neuza Silva: “Não vamos facilitar a vida a ninguém”

A Seleção Nacional já está em Vilnius, na Lituânia, onde inicia, na próxima terça-feira, a competição na pool D do grupo I Europa/África da Billie Jean King Cup by Gainbridge, a mais importante competição feminina por equipas. Francisca Jorge, Matilde Jorge, Angelina Voloshchuk e Inês Murta foram as tenistas escolhidas pela selecionadora Neuza Silva para esta semana, na qual Portugal começa por jogar a fase de grupos com a Letónia, sendo certo que terá depois de defrontar Áustria e Croácia nesta luta que passa, numa primeira instância, pela manutenção no grupo I, mas sem deixar de lado sonhos mais altos…

Antes de rumar à Lituânia, durante o estágio no Complexo de Ténis do Jamor, palco das duas últimas eliminatórias, Neuza Silva fez o raio-X à eliminatória fora de portas e à Letónia, que conta nas fileiras com Jelena Ostapenko, campeã de Roland Garros em 2017, com a qual Portugal jogou o ano passado e enceta competição na SEB Arena da capital lituana, da qual sairão quatro países para os Play-off.

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“Não vamos facilitar a vida a ninguém. São condições diferentes, anos diferentes, é um país diferente. Vamos focar a 100% na competição, adaptar à comida, ao clima e ao espaço. Tudo será diferente do que foi aqui, na nossa casa, e a partir do momento em que pisar a Lituânia já estarei a preparar esse primeiro jogo da melhor maneira, para não facilitar a vida de ninguém”, afiançou a capitã da Seleção Nacional, líder da equipa técnica que se faz acompanhar do técnico Miguel Sousa e do fisioterapeuta Rodrigo Palma.

“A manutenção já será maravilhosa, pois é o grupo I, mas de uma zona europeia, que tem muitas jogadoras do top-100, do top-200, experientes e com um nível altíssimo. Parece que, por ser grupo I, nos referimos a um nível abaixo, mas não, porque conta com a França ou a Bélgica e tem um nível alto”, reforça a antiga tenista “muito feliz” por contar com este quarteto de jogadoras em quem confia. “É uma equipa com a qual tenho vindo a trabalhar nos últimos anos. São jogadoras que, felizmente, já têm muita experiência nesta competição, já sabem ao que vão e, isso, é uma mais-valia. São tenistas rodadas, todas têm muitos encontros de singulares e de pares. Estou, acima de tudo, muito feliz, pois gosto muito desta competição e desta equipa. Vão ser dias exigentes, mas espetaculares e estou com energia toda para mais dez dias de Seleção”, exultou Neuza Silva.

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Instada a comentar o momento de cada uma das tenistas escolhidas para representar Portugal em Vilnius, as palavras da selecionadora saíram com simplicidade e confiança. “A Inês [Murta] esteve lesionada, mas sempre foi uma jogadora da equipa, está na ‘Billie Jean’ há muitos anos. Voltou à competição e passou vários ‘qualifyings’ e rondas em quadros principais”, declarou sobre a algarvia que va cumprir a 14.ª presença ao serviço da Seleção, após 13 meses de paragem para recuperar de operação ao ombro.

“Temos a Angelina [Voloshchuk] que, o ano passado, deu os primeiros passos e bem. Apesar de não ter conseguido vitórias nos singulares, teve encontros muito interessantes, com mais um ano de competição vai apresentar-se mais experiente. Depois, temos a Kika [Francisca Jorge] que, este ano, não atingiu o ‘ranking’ para o Open da Austrália, mas é uma jogadora que adora esta competição, que cresce e consegue trazer sempre o seu melhor para a equipa, com o seu espírito, a sua garra, a sua dedicação e entrega”, elogiou sobre o elemento mais jovem da equipa, no caso de Angelina que só no dia 27 atinge a maioridade, e sobre Francisca, a número um nacional que, nã obstante os jovens 24 anos, leva 20 participações por Portugal. A vimaranense volta a fazer-se acompanhar da irmã Matilde, de 20 anos. “A Matilde que está mais madura do que há um ano, tem vindo a fazer resultados muito interessantes. Estou com um bom ‘feeling’, otimista e com boa energia para os próximos dias”, afiançou Neuza Silva.

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Afinal, também a agora selecionadora foi uma jogadora com a qual os antecessores contaram anos a fio ao serviço da equipa nacional e esse sentimento mantém-se vivo. “Por todo o meu passado, gosto de trabalhar em equipa. Não estou lá dentro do ‘court’, mas estou a jogar com elas, só que estou sentada. Estou por dentro do jogo, só não bato na bola. Tenho conseguido transmitir esse à-vontade à equipa e sinto que todas elas adoram esta semana. Gostam de estar ‘em família’, há uma união muito forte e as outras equipas também sentem isso”, rematou a selecionadora nacional.

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