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Maio 1, 2025

Gastão Elias a um ponto de voltar aos quartos de final

Ainda a licença do Estoril Open tinha outro proprietário e era um ATP 250 realizado no Jamor, quando Gastão Elias saboreou, por duas vezes, a presença nos quartos de final. Aconteceu em 2013 e 2014. Onze anos mais tarde, no Clube de Ténis do Estoril, o tenista da Lourinhã, agora aos 34 anos e 339.º do ranking mundial, como esteve a um ponto de voltar a passar os oitavos, mas acabou por ser afastado pelo chileno Nicolas Jarry, 57.º da hierarquia, tal como acontecera em 2022, em Aix-em-Provence.

“Foi uma combinação de azar meu e mérito dele”, resumiu o antigo 57.º mundial que teve match point no oitavo jogo do terceiro set, quando o sul-americano servia, diante de um estádio ávido do sucesso do tenista da casa. Elias não conseguiu aproveitar essa oportunidade e continuou sem sucesso nas demais que tentou construir até se despedir com 2-6, 6-4 e 5-7.

Demolidor no serviço, Jarry, que ganhou 42 em 59 pontos no primeiro saque – Elias foi bem sucedido em 28 de 48 -, também foi superior nos breakpoints salvos (63%), enquanto o português registou 55%.Embora com 49 erros não forçados, o chileno assinou 31 winners, já Gastão teve 16 pontos ganhantes e 21 erros indiretos.

“Podia ter tentado fazer uma coisinha melhor aqui e ali, mas seria como andar à procura de pêlos em ovos. Apesar de ter sido muito difícil, foi uma partida positiva, um torneio positivo e uma demonstração de que estou a jogar bem. Deu para ver que consigo competir a este nível com dois jogadores do top-100. Foi por muito pouco que não estou nos quartos de final”, desdramatizou o tenista, após a despedida deste ATP Challenger 175, escalão no qual é o tenista nacional com mais títulos: dez em 23 finais.

Campeão no ITF M25 de Vila Real de Santo António, este ano, Gastão Elias sabe que vai ter de voltar a jogar torneios de nível abaixo para cumprir os seus intentos. “Nos últimos três torneios, tive match points e perdi uns encontrou, noutros fui derrotado com 5-7 ou 6-7 no no terceiro set, se pensar bem dou em maluco. Podia estar com o dobro dos pontos que tenho no ranking… Talvez azar com alguma incompetência. Estes torneios de escalão mais baixo têm grande nível e, enquanto tiver nível para andar nestas andanças, vou continuar a jogar e mostrei isso esta semana. Voltar aos Grand Slam é o meu objetivo”, asseverou Elias que, assim, deixou Nuno Borges sozinho no quadro de singulares. O maiato, terceiro designado, estreia-se no Estoril Open, esta tarde, diante do húngaro Marton Fucsovics.


Foto: Millennium Estoril Open

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