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Julho 2, 2025

Nuno Borges escreve história do ténis luso nos Grand Slam

O sorriso rasgado no semblante de Nuno Borges dizia tudo, ao fim de 2.30 horas de partida com o britânico Billy Harris, 151.º mundial e convidado da organização, a quem ganhou para se tornar no primeiro português a, pelo menos, chegar à terceira ronda em cada um dos quatro Grand Slam. Faltava Wimbledon no currículo do maiato que, até esta edição, a sua quarta, nunca conseguira saborear sucesso no quadro principal de singulares na catedral da relva.

Esta quarta-feira, pela primeira vez com um tenista da casa do outro lado da rede no All England Club, o 37.º mundial superou Harris (151.º mundial) em três sets, com os parciais de 6-3, 6-4 e 7-6 (9/7) selados depois de um erro de esquerda do britânico. No court 2, um dos estádios do All England Club, assinou o acesso à terceira ronda deste torneio, algo apenas conseguido pelos compatriotas Michelle Larcher de Brito (2013 e 2014) e João Sousa (2016 e 2019), o melhor de todos os tempos do ténis luso que, embora tenha chegado à quarta ronda em Wimbledon (2019) e no US Open (2018) – bem como duas vezes à R32 do Open da Austrália -, em Roland Garros não foi além da segunda ronda.

Com oito pontos de break enfrentados, Borges rechaçou todas as ameaças e o tie-break ainda salvou dois setpoints consecutivos. Com 11 ases, dois breaks, 32 winners e 37 erros não forçados – menos dez do que Harris – o tenista que integra o Centro de Alto Rendimento da Federação Portuguesa de Ténis agendou encontro com russo Karen Khachanov, número 20 mundial, que superou a batalha de cinco sets com o qualifier japonês Shintaro Mochizuki (144.º).

Esta temporada, Borges chegou à terceira ronda no Open da Austrália – perdeu com Carlos Alcaraz – e em Roland Garros, onde foi afastado por Alexey Popyrin. O melhor tenista luso da atualidade também já chegou aos oitavos nos Grand Slam – no Melbourne Park e no US Open em 2024 -, a Wimbledon chegou aos quartos de final do ATP de ‘s-Hertogenbosch, nos Países Baixos.

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Foto: AELTC/Joel Marklund

O maiato está igualmente inscrito no quadro de pares com o norte-americano Marcos Giron, 46.º mundial. Vai encontrar a dupla neerlandesa constituída por Robin Haase e Jean-Julien Rojer, este último ex-n.º 3 e campeão londrino em 2015, entre os três troféus da vitória em major (Roland Garros-2022 e US Open-2017).

Ainda no quadro de pares, Francisco Cabral (40.º mundial da variante) e o austríaco Lucas Miedler, que atingiram meias-finais no ATP 250 de Estugarda e no ATP 500 de Halle, torneios de preparação para este Grand Slam, têm encontro marcado com o britânico Jamie Murray – curiosamente antigo n.º 1 mundial da variante com quem o português tentou parceria alongada em 2022 – e o norte-americano Rajeev Ram.

Foto: Paul Zimmer

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