Skip to content
Setembro 9, 2025

Rui Machado: “Já estamos aqui alojados, o hotel tem muito boas condições e fomos muito bem recebidos”

Nuno Borges (52.º do ranking mundial), Jaime Faria (115.º), Henrique Rocha (170.º), Frederico Ferreira Silva (242.º) e Francisco Cabral, 31.º da hierarquia ATP de pares já se encontram a treinar em Lima, no Peru, onde vão jogar sexta-feira e sábado, dias 12 e 13 setembro.

Pela primeira vez, a Seleção Nacional vai jogar no continente americano, desta feita no Grupo Mundial I da Taça Davis frente à congénere do Peru que, por sorteio dado ser a primeira vez que os países medem forças na mais importante competição de ténis masculino por equipas, se tornou anfitriã e com a prerrogativa da escolha da superfície, que recaiu sobre a terra batida.

Fatores que Rui Machado, o selecionador nacional e capitão, considera relevantes para não assumir favoritismo de Portugal – há cinco eliminatórias consecutiva que joga fora, ou seja desde 2023 – nos encontros que terão lugar no Club Lawn Tennis de la Exposicion, com capacidade para receber dois mil espectadores, quando em causa está um lugar nos Qualifiers de 2026.

Luís Horna, homólogo do Peru, que ganhou ao Líbano nos Play-Offs do Grupo Mundial I para chegar a esta fase, chamou à liça Ignacio Buse (112.º), Gonzalo Bueno (209.º), Juan Pablo Varillas (336.º) e o especialista de pares Alexander Merino (117.º da variante).

Noticias em Caixa 1920x1167 18

O selecionador nacional, Rui Machado, confia na equipa, que está a preparar o melhor possível a adaptação à terra batida, mas não esconde que os peruanos vão dar réplica.

Como é o clube e as condições que vos apresentaram aí no Peru?

Já estamos aqui a alojados, o hotel tem muito boas condições, fomos muito bem recebidos. Já cá tinha jogado e conhecia alguma das pessoas que ainda se lembravam de mim, para já, nada a apontar. Apesar de já não ser novo, o clube é muito grande, com muitos campos e com uma dinâmica muito típica da América do Sul, com os campos cheios de sócios a jogar. Respira-se muito ténis. O central é bastante engraçado, típico também da América do Sul, todo em cimento, penso que vai ser um bom palco para esta eliminatória.

O que tem sido mais desafiantes desde que viajaram para o Peru, no passado sábado?

O que tem sido mais desafiante nesta preparação, é a adaptação ao fuso horário e às condições, mas já estamos a fazê-la bem e a cumprir o protocolo do fuso horário, com os sonos e a alimentação e tudo o que está ao nosso alcance para que, na sexta-feira, estejamos bem adaptados.

No papel, Portugal apresenta jogadores mais bem cotados do que a do Peru, mas o que se espera destes sul-americanos?

No papel, Portugal tem jogadores de pares e de singulares mais bem cotados no ranking do que os jogadores do Peru, no entanto, a equipa do Peru tem vindo a melhorar muito e apresentar-se em grande forma este ano. Aliás o número um deles, acabou de fazer um grande resultado na semana passada e estamos à espera que sejam adversários muito competitivos.

É prematuro, então, falar de Portugal como favorito na eliminatória?

Não faz muito sentido, apesar de termos jogadores com rankings superiores, dizer que somos favoritos. O Peru joga em casa, criou as condições melhores condições para eles, um fator que joga a favor deles. Por isso, o que nos resta fazer é prepararmo-nos da melhor maneira, tentar por os jogadores na melhor forma, para que na sexta e no sábado possam jogar o seu melhor ténis e lutar pela vitória com o maior número de possibilidades.

O Nuno Borges e o Francisco Cabral, por exemplo, chegaram dos hardcourts do US Open. Como está a ser a adaptação à terra batida?

Já sabíamos que iria haver uma alteração do piso do US Open para terra batida, a Taça Davis é mesmo isto, a equipa que joga em casa escolhe o piso, e essa é, provavelmente, provavelmente a grande vantagem de jogar em casa, além de ter o público a favor e o que esse ambiente provoca na confiança e atitude dos jogadores, por isso, no se diz que na Taça Davis que tudo pode acontecer. Mas quanto ao piso, estamos bastante habituados a jogar nele e sei que a nossa equipa também é muito competente.

Partilhar

Notícias

Quinteto luso nos quartos femininos do Cascais Tennis Europe

Com a garantia de uma presença portuguesa nas meias-finais de singulares femininas do Cascais Tennis

Angelina Voloshchuk entra a ganhar no W50 de Évora

Nem o vento impediu que a jovem tenista portuguesa Angelina Voloshchuk conseguisse ultrapassar o primeiro

Quatro portuguesas mais perto do quadro no ITF W50 de Évora

Dia positivo para as aspirações portuguesas na fase de qualificação do Cartuxa Évora Ladies Open.

Patrocínios

Parceiros

Instituições Oficiais