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Maio 2, 2025

Francisco Cabral: “A coisa boa do ténis é que todas as semanas temos uma nova oportunidade”

A final perdida há duas semanas no Jamor, no Oeiras Open 4, diante dos polacos Karol Drzewiecki e Piotr Matuszewski foi vingada, esta sexta-feira, por Francisco Cabral e o austríaco Lucas Miedler, dupla segunda cabeça de série no Millennium Estoril Open, no qual o portuense e o parceiro abriram as portas das meias-finais da variante.

“Foi bem diferente o desfecho [relativamente à final do Jamor], mas não foi bem diferente o desenrolar do enconto. Tanto em Oeiras, como aqui, fomos a melhor equipa durante todo o encontro. Aqui, na minha opinião, jogámos muito melhor. Em Oeiras, também fomos superiores, infelizmente perdemos aquele primeiro set, depois de estar ganhar 4-1, que é algo que normalmente não acontece nos pares”, recordou Cabral, 54.º da hierarquia mundial de duplas, que chegara ao Jamor como campeão do ATP Challenger de Madrid. “Prefiro ter ganho aqui aos polacos e ter perdido na final em Oeiras. A coisa boa do ténis, apesar de às vezes perdermos e custar muito, é que todas as semanas quase temos uma nova oportunidade. Aqui soubemos aproveitá-la da melhor maneira”, acrescentou o tenista de 28 anos.

O segredo do sucesso, basicamente, residiu num estado de alma mais sereno do que apresentado no Jamor. “Hoje [sexta-feira], soubemos estar bem, soubemos manter a calma. Acreditámos que, sendo a melhor equipa, íamos ganhar. Portanto, felizmente, conseguimos alinhar um super tiebreak muito bom. Estamos nas meias-finais e estamos muito felizes”, reforçou o tenista que busca, neste ATP Challenger 175, o 15.º título deste escalão e erguer, pela segunda vez, o troféu nesta terra batida do Clube de Ténis do Estoril, onde carimbou o primeiro de dois títulos ATP da carreira, então em 2022, ao lado de Nuno Borges.

Fracisco Cabral Lucas Miedler MR 1
Francisco Cabral e Lucas Miedler

O amigo que, no momento desta conversa, estava em esforço para se manter em competição, merecendo a atenção de Cabral. Sem ideia de ter defrontado já os checos Petr Nouza e Patrick Rikl, que dão rosto à dupla com a qual vai discutir lugar na final, este sábado, Cabral tem mais ou menos a lição estudada: “Tanto que eu, como meu parceiro conhecemos perfeitamente, da mesma maneira que eles nos conhecem a nós. Acho que não vai haver grande surpresa. São uma dupla perigosa, um deles serve muito bem e o outro responde muito bem, já ganharam um ATP este ano, acho que este mês em Marraquexe, portanto estão confiantes. Nós também e espero que o público compareça em peso, pode ser um fator determinante para o final a partida”, declarou, em jeito de apelo aos fãs.

Fotos: Millennium Estoril Open

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