No dia em que saiu fumo branco no Vaticano, Nuno Borges viu a porta de saída do Masters 1000 de Roma abrir-se na ronda inaugural. O maiato, 40.º do ranking mundial, ainda não encontrou o segredo para superar o brasileiro Thiago Seyboth Wild.
Um ano depois de ter chegado aos oitavos de final na capital italiana, o número um nacional resistiu durante 2.23 horas, mas não conseguiu protagonizar as habituais reviravoltas, embora tenha obrigado o brasileiro 120.º da hierarquia na qual já figurou em 58.º, a disputar três parciais.
O tenista, que integra a equipa de treino da Federação Portuguesa de Ténis, esteve perdulário nos erros não forçados (38 vs. 30) e menos certeiro nos winners (29 vs. 32) e converteu apenas um breakpoint, ao passo que Wild fechou quatro em dez. Os parciais de 1-6, 6-4 e 4-6 ditaram o afastamento de Borges que, assim, sofreu a terceira em outras tantas partidas com o brasileiro.
Foto: Beatriz Ruivo/FPT