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Maio 11, 2025

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Tiago Valentim: “Gostava de ter tudo do Alcaraz, é o meu ídolo no ténis”

Tiago Valentim é, a par de Diogo Coelho, um dos debutantes portugueses em ATP Challenger, no Oeiras Open 5 que arrancou, este domingo, no Complexo de Ténis do Jamor. A estreia do tenista, de 18 anos, neste torneio do circuito secundário promovido pela Federação Portuguesa de Ténis, aconteceu de forma inesperada e sem o sabor da vitória, mas para Valentim tudo foi ganho, não obstante os parciais de 0-6 e 3-6 cedidos diante do russo Alexey Vatutin, ex-136.º mundial e principal favorito do qualifying.

“Estão cá os meus pais e amigos do Montijo. Foi incrível, foi um momento especial, estava sempre a festejar para eles todos os pontos que conseguia, e o momento que fechei o primeiro jogo foi incrível. Consegui ainda chegar ao 3-3, mas ele elevou o nível”, descreveu, com discurso empolgado, quem vivia toda uma nova experiência. “Jogar com apanha-bolas e juízes de linha, é tudo de novo para mim. Foi ainda mais especial”, reforçou Valentim, que se descreve como um tenista que “vai a todas as bolas e tenta meter todas as bolas dentro”.

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Tiago Valentim

E foi o que tentou fazer quando entrou em campo “um pouco nervoso”, ainda a digerir a surpresa do wild card. “Estava a ver o jogo do Sporting contra o Benfica e recebi um telefonema do Rui Machado [diretor técnico nacional], que ligou para o meu pai. Só quis aceitar o wild card e entrar logo no campo. Apesar de ter pedido um wild card, mas não esperava que me desse. Tenho estado a jogar mais torneios B e A e tenho-me sentido bem no campo, achei que seria uma boa oportunidade para demonstrá-lo, por isso pedi o wild card, contou.

Tiago Valentim conheceu o ténis, aos oito anos, quando foi jogar com o pai. “Sem nunca ter tocado numa raqueta, percebi que tinha talento, já sabia os movimentos todos, sem ninguém me tê-los ensinado”, recordou o estudante do 12.º ano que quer seguir Desporto – um dia quer ser treinador de ténis -, e pelo qual deixou área de Ciências. Do Clube Ténis do Montijo, rumou a Lisboa, para a Academia de Frederico Marques e, agora, é com Fábio Coelho, no Rackets Pro, que acalenta o sonho.

“Gostava de ter tudo do Alcaraz, é o meu ídolo no ténis”, diz, despachado, sobre as pancadas preferidas. “Entre os portugueses, gosto muito do Jaime Faria, neste momento é o meu jogador português favorito. Gostava de falar com ele, para aprender mais”, assumiu Valentim, sobre o número dois nacional que é o campeão em título deste torneio.

Fotos: Beatriz Ruivo/FPT

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