Jaime Faria não conseguiu ganhar o encontro decisivo do qualifying, mas juntou-se ao compatriota Nuno Borges no quadro principal do US Open, na qualidade de lucky loser. A estreia do lisboeta, de 22 anos, na prova maior do derradeiro Grand Slam da temporada vai acontecer diante do espanhol Jaume Munar, 46.º do ranking mundial, que nas sete participações anteriores da quinzena nova-iorquina nunca foi além da segunda ronda. No histórico deste frente a frente ibérico, Faria leva a vantagem, pois superou o espanhol no ATP 500 do Rio de Janeiro, em fevereiro deste ano.
Porém, antes de ter ganho a ficha certa no sorteio de lucky losers, o português 118.º mundial saíra eliminado da ronda decisiva da qualificação em Flushing Meadows. Frente ao francês Ugo Blanchet, 184.º da hierarquia, Jaime Faria não deixou que o serviço, sua arma mais forte, fizesse os habituais estragos, pois aos cinco ases juntou oito duplas-faltas. Só que na resposta o gaulês quebrou quatro vezes o serviço ao lisboeta em 16 oportunidades, enquanto Jaime também capitalizou dois de cinco breakpoints. Com cinco winners, tal como o adversário, o português cometeu oito erros não forçados durante 1.33 horas de partida.
Estreante em majors na quinzena parisiense, o ano passado, Jaime Faria vai jogar pela quarta vez o quadro principal de um Grand Slam, depois de ter passado o qualifying no Open da Austrália, onde fez furor até chegar à segunda ronda, obrigando Novak Djokovic a disputar um quarto set. Em Roland Garros, já sob estatuto de oitavo português no top-100, entrou direto na prova maior, mas perdeu na estreia e, em Wimbledon, também passou as três rondas da qualificação até perder no primeiro teste frente a Lorenzo Sonego.
