O maiato tornou-se no segundo português a atingir duas vezes oitavos de final de singulares em torneios do Grand Slam.
Nuno Borges esteve inspirado no Open dos Estados Unidos e, pela segunda vez na carreira, chegou aos oitavos de final nos singulares de um Grand Slam – já chegara a tal ronda no Open da Austrália, algo que só João Sousa, o melhor jogador português de todos os tempos assinara no US Open de 2018 e em Wimbledon, um ano mais tarde.
O maiato salvou três match points para protagonizar reviravolta frente a Jakub Mensik e fazer despertar a Cidade Que Nunca Dorme para o número um português após a batalha ganha ao checo 65.º mundial que, aos 18 anos, é o mais novo inquilino no top-100 mundial, com os parciais de 6-7 (5/7), 6-1, 3-6, 7-6 (8/6) e 6-0.
O conto de fadas de Borges no derradeiro ‘major’ da temporada terminou, todavia, quando no imponente Arthur Ashe Stadium teve do outro lado da rede o russo Daniil Medvedev, nem mais do que o antigo número um mundial e campeão de 2021 que já o impedira de chegar aos quartos no Melbourne Park.
Errático no terceiro embate com o russo – também mediram forças em Halle -, Borges não conseguiu evitar o desaire por 0-6, 1-6 e 3-6.
Apesar deste desfecho menos lustroso, o português deixou Nova Iorque com a garantia de se tornar no segundo tenista luso a chegar ao top-30.