Nuno Borges está a uma vitória de igualar o melhor resultado pessoal nos pares do Grand Slam. Se em janeiro chegou aos quartos de final do Open da Austrália com o amigo de infância Francisco Cabral por parceiro, em Paris está quase a jogar em casa, não formasse dupla com o francês Arthur Rinderknech. Por isso, entre uns “Arthur, Arthur” compassados com palmas e uns “Nuno, Nuno”, gritados com a mesma entoação, o número um português seguiu embalado para os oitavos de final da variante, em Roland-Garros, nesta que é a estreia no Grand Slam da terra batida na variante.


Diante dos 12.ºs favoritos, o sueco Andre Goransson e e o neerlandês Sem Verbeek, 27.º e 31.º na hierarquia mundial de pares, Borges e o gaulês selaram vitóra com os parciais de 6-3 e 6-2, ao fim de 80 minutos.
Apesar de favoritos, Goransson e Verbeek não conseguiram contrariar o ascendente do maiato e do gaulês no serviço (26 pontos ganhos em 33), tão pouco na resposta, capítulo em que Borges e Rinderknech ganharam 46% dos pontos face aos 26% do par adversário. A superioridade da resposta do duo luso-francês refletiu-se nos três breaks concretizados, por oposição do nulo do outro par. Com 22 winners e 12 erros não forçados – o par oponente assinou 21 em cada uma destas estatísticas -, Borges e o parceiro foram justos vencedores. O par britânico oitavo favorito, Joe Saalisbury/Neal Skupski, é o adversário que se segue.
Fotos: FPT/Anastasia Barbosa