Francisco Rocha sabe o que é discutir o título nacional absoluto, já o fez em 2022, mas tal como Frederico Ferreira Silva – principal favorito neste Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto e seu adversário nas meias-finais, após superar Gonçalo Quintela (6-0 e 6-1) -, o tenista da Escola Ténis da Maia não sabe o que é ser campeão.
“Ser campeão nacional é muito relevante, porque é ‘o’ título. Sabemos que não estão todos os jogadores portugueses presentes aqui no Jamor, mas representa, de certa forma, ser o melhor em Portugal. Seria interessante ver o meu nome a seguir ao do meu irmão na lista de campeões”, assumiu o sorridente Francisco referindo-se a Henrique Rocha, detentor do título que se encontra no Peru, a jogar o Challenger de Lima.
Esta quinta-feira, Francisco, 25 anos, venceu com duplo 6-2 Salvador Monteiro, nove anos mais novo que deixou muito boa impressão. “Conheço bem o Salvador, passo muito tempo no CAR por causa do meu irmão e treino algumas vezes com ele. Está a jogar muito bem, revelou um grau de maturidade mais elevado do que estou habituado a encontrar quando treino com ele. Disse-lhe isso no final, acho que evoluiu bastante a direita. Aos 16 anos eu não jogava metade do que ele joga”, elogiou Rocha, satisfeito pela partida “sólida” que lhe rendeu embate nas meias-finais com Frederico Silva (394.º do ranking ATP).
“Joguei com ele, este ano, em Setúbal e foi uma luta interminável que caiu para o lado dele. Acredito que vai ser uma boa partida, estou entusiasmado. Espero dar um bom espetáculo”, vaticinou.
