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Janeiro 12, 2025

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Rápidas

Henrique Rocha: “A meta é entrar o top-100 e nos quadros principais do Grand Slam”

Há 24 horas em solo nacional, ao qual regressou depois da estreia no Open da Austrália, Grand Slam que lhe faltava e em que ficou a uma vitória de entrar no quadro principal, Henrique Rocha já se treinou os courts cobertos do Jamor nos quais é um dos protagonistas do quadro principal do Indoor Oeiras Open II, o segundo da trilogia de ATP Challenger promovidos pela Federação Portuguesa de Ténis.

“Foi uma semana muito positiva, apesar de não ter cumprido o meu objetivo principal que era o de passar ao quadro principal. Foi a primeira vez estive na Austrália. Foi bom conhecer um bocadinho do torneio. Já tinha ido aos outros três Grand Slam e este é capaz de ser o meu favorito”, assumiu o portuense de 20 anos.

A forma calorosa como os australianos são anfitriões calorosos deixou Rocha, 174.º mundial, rendido ao Happy Slam, sobre o qual fala sorridente. “Toda a gente nos recebeu muito bem. Notava-se que tinham um carinho pessoal pelos jogadores, senti-me um bocado em casa, pela forma como fui tratado. Com todo aquele ambiente, ia para o campo muito mais contente e, de facto, joguei muito bem os três encontros. Faltou só a cereja no topo do bolo que era a de ter entrado no quadro principal”, reconheceu o tenista treinado pela equipa do Centro de Alto Rendimento da Federação Portuguesa de Ténis.

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Henrique Rocha (Foto: Beatriz Ruivo/FPT)

Satisfeito pelo “bom nível” apresentado nos antípodas, Rocha diz-se “muito motivado para jogar os próximos torneios”. Até porque no Jamor está na casa que o acolheu aos 15 anos na equipa do CAR. “As condições daqui são muito diferentes, mas estou habituado a jogar no Jamor, por isso, não sinto grande estranheza quando volto. Espero usar isso a meu favor. Cheguei ontem [sábado] e vim treinar. Já me estava a sentir bem. Há pormenores a melhorar relativamente à Austrália. Aqui é um pouco mais lento e, como não há vento por ser indoor, o jogo é sempre mais limpo. Mas há sempre pormenores a mudar e tenho estes dois ou três dias para trabalhar nessa adaptação”, salientou Henrique Rocha, estreante em finais de nível challenger em 2024 e como campeão quando ergueu o troféu em Múrcia, Espanha, no mês de março.

Sem efeitos de jetlag australiano, Henrique considera estar “bem fisicamente e mentalmente com energia” para jogar praticamente em casa neste Indoor Oeiras Open II, no qual aguarda por um jogador vindo da qualificação. “Tenho visto umas partidas do qualifying e está forte. Quem quer que seja, sei que será um bom adversário. Importa-me, sobretudo, jogar encontros com bom nível. Estou no quadro principal e tenho olhar mais para mim e para o que preciso fazer melhor. Estou a sentir-me bem a jogar e motivado para atacar os indoor, especificou. “Os meus objetivos para esta temporada passam por jogar quadros principais de Grand Slam e entrar no top-100”, assevera Rocha.

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Henrique Rocha (Foto: Beatriz Ruivo/FPT)

Na Austrália isso não aconteceu, mas há histórias que vão ficar: “Cheguei a Camberra por volta da meia-noite. E apanhei o táxi para o hotel, logo nos primeiros dois minutos da viagem vi dois cangurus na estrada. Depois, perguntei ao Jaime Faria e ao Pedro Sousa [treinador] se também já tinham visto cangurus, achando que seria uma coisa normal, na medida em que tinha visto nos primeiros cinco minutos. ‘Tu viste?’, perguntaram com estranheza. ‘Está calado, o que tu viste foram coelhos’, diziam eles. Portanto, fui sortudo porque, afinal, ao contrário do que pensava, não é habitual e, realmente, nunca mais vimos cangurus. Aqueles dois, pelos vistos, estava à espera para me receberem”, rematou, com o habitual sorriso rasgado.

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