Num ambiente de Taça Davis, com as bancadas repletas do court central de Club Lawn Tennis de la Exposicion, em Lima, a aumentarem o tom a cada ponto ganhante de Gonzalo Bueno, 205.º mundial, Nuno Borges sentiu na pele, uma vez mais, que a máxima de que na Taça Davis o ranking dos intervenientes pode não ser o fator decisivo. E não foi. O português, 52.º mundial, cedeu o duelo inaugural do Grupo Mundial I da Taça Davis frente ao Peru, após batalha de 2.25 horas, e dos parciais de 6-3, 2-6 e 5-7.

De tal modo que entrou na partida a sofrer o break, todavia ao quarto jogo, o maiato repôs a igualdade (2-2) e passou para a frente ao oitavo jogo, com novo break, já não deixando escapar o set.
No segundo parcial, foi o número dois peruano a passar para a frente (1-4), sem que Borges conseguisse evitar que a decisão seguisse para um terceiro set (2-6). A experiência de quatro anos ao serviço da Seleção Nacional e oito eliminatórias disputadas anteriormente permitiram ao maiato manter todos os jogos de serviço, mas sem dilatar os dois breaks alcançados, quando sofreu quatro. O último deles no 12.º jogo do terceiro parcial. Mesmo tendo salvo um match point a caminho, Nuno Borges não travou o ímpeto do peruano que, assim, deu o primeiro ponto à equipa da casa.
Depois de Borges sofrer a quarta derrota em nove partidas de singulares na mais importante competição por equipas, Portugal conta, nesta jornada inaugural, com Jaime Faria (115.º) para equilibrar a eliminatória, ganhando a Ignacio Buse, 112.º da ATP e número um dos peruanos.
Fotos: clublawntennis.oficial