Superado o teste do par, no singular, Nuno Borges não conseguiu dar o ponto que faltava a Portugal para ganhar a eliminatória da 1.ª ronda do play-off do Grupo Mundial 1 frente ao Mónaco, no carismático Monte Carlo Country Club, cedendo 6-4, 1-6 e 2-6 a Valentin Vacherot.
A claque portuguesa ia dando o mote do sucesso, entoando cânticos para galvanizar o número um nacional, 37.º do ranking mundial, que ao terceiro jogo se colocou em vantagem, quebrando o serviço ao número um dos monegascos no terceiro jogo. Todavia, o 201.º da hierarquia ATP, rapidamente equilibrou a contenda, devolvendo o break. Com momentos de belo ténis, o maiato ia aproveitando todas as oportunidades de passar para a frente do marcador (4-3) – as subidas à rede a renderem pontos empolgavam o duelo de claques nas bancadas – e, assim, chegou ao 6-4.
No segundo set, foi a vez de Vacherot, que já foi 110.º mundial, mostrar as suas armas e a chegar ao 4-0 com dois breaks. Borges tentou ripostar num jogo decidido nas vantagens, mas o monegasco ganhou ascendente e adiou a decisão da partida para terceiro set.
Henrique Rocha já saltara do banco para aquecer, na eventualidade da realização de um quinto encontro, quando Nuno Borges sofreu o break no primeiro jogo. Homem das reviravoltas, o maiato teve ponto para fazer o 2-3, no entanto, Vacherot estava disposto a levar a decisão para o quinto embate e um Borges a fazer duplas faltas em nada ajudou para contrariar esses ímpetos do anfitrião que chegou ao 6-2, naquela que foi a maior vitória da carreira do monegasco.
Ainda nada está perdido, mas a margem de erro agora é nula no quinto encontro.
(Foto: Manuel Vitali/Direction de la Communication)
