Nuno Marques, que não vai continuar a exercer as funções de “capitão”, enalteceu “a equipa fantástica” que esteve no CIF, na sexta-feira e no sábado, no segundo play-off do Grupo I da Zona Europa/África, que Portugal venceu, por 4-0, garantindo a presença no qualifying da Taça Davis Finais, em 1 e 2 de fevereiro de 2019.
“A equipa esteve fantástica. Foram dois dias muito bons”, disse o “capitão” de Portugal, na conferência de imprensa após o encontro de João Domingues e Philip Henning, na qual revelou ter comunicado a Vasco Costa, presidente da Federação Portuguesa de Ténis, que não estaria disponível para o próximo ano.
Nuno Marques, que está há dois anos e meio na academia de Rafael Nadal, em Palma de Maiorca, disse que tomou a decisão “em meados do ano” por achar que “era o timming certo”.
“Achei que era um ciclo, eu não tenho de ficar aqui até as pessoas se lembrarem que estou aqui há muito tempo. Também estou num projeto há dois anos e meio fora de Portugal, venho cá duas ou três semanas por causa da Taça Davis”, declarou, ladeado por João Sousa e Gastão Elias.
João Sousa e Gastão Elias comentaram o encontro de pares, que permitiu a Portugal garantir a vitória no CIF e apurar-se para a qualificação da Taça Davis Finais.
“Tanto eu como Gastão fizemos um bom encontro do princípio ao fim, embora tivessemos perdido algumas oportunidades para fechar em dois sets. Lutámos por cada ponto e há muito tempo que não jogávamos assim”, disse João Sousa.
Gastão Elias referiu-se a um encontro com “um nível médio alto, com poucos altos e baixos” da dupla portuguesa, que se exibiu num “nível muito bom”.
Antes da presença de Nuno Marques, João Sousa e Gastão Elias na sala de imprensa do CIF, o “capitão” da África do Sul, Marcos Ondruska, reconheceu que Portugal “jogou bem”.
“Os nossos adversários jogaram bem, penso que o público os ajudou a manter níveis de energia elevada”, opinou.
