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Novembro 4, 2024

“Admiro o trabalho que faz e gosto muito da Kika como pessoa”

Um momento qualifier, noutro lucky loser no quadro principal e vencedora da ronda inaugural com encontro marcado nos oitavos de final do Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto com Francisca Jorge. No entanto, ter a heptcampeã nacional do outro lado da rede é motivo para Iara Guerreiro Gonçalves ter os olhos a brilhar.

“Estou feliz, vai ser uma experiência. Vou jogar soltinha, porque ela é que tem muita obrigação. É muito giro ter oportunidade de jogar contra a Kika”, reflete, animada Iara, após a vitória no quadro principal sobre Catarina Silva (6-1 e 6-0).

IARA GUERREIRO GONCALVES 04 SF
Iara Guerreiro Gonçalves, 17 anos, perdeu no qualifying e acabou por entrar a ganhar no quadro principal (Foto: Sara Falcão/FPT)

Isenta da ronda inaugural, tal como as demais cabeças de série, a número um portuguesa (189.ª do ranking WTA) e do campeonato é merecedora da admiração da adversária apesar dos jovens 24 anos: “Tenho 17 anos e ela tem muita experiência. Basicamente já sabemos quem vai ganhar o campeonato nacional [risos]. Para mim, a Kika é um ídolo. Admiro o trabalho que faz e gosto muito dela como pessoa. É muito boa pessoa. Ainda agora estávamos todas juntas. Estou mesmo muito feliz e espero divertir-me. Daqui a uns anos vou lembrar-me deste momento. Defrontá-la neste campeonato que ela já ganhou tantas vezes… é uma honra”, exultou Iara Guerreiro Gonçalves.

FRANCISCA E MATILDE JORGE 02 SF 2
Francisca Jorge, 24 anos, já leva sete título consecutivos do campeonato (Foto: Sara Falcão/FPT)

Ainda num “misto de emoções” por ter perdido no qualifying – cedeu 0-6 e 1-6 a Constança Catalão na ronda decisiva -, a tenista do Clube Ténis de Loulé estava agradecida por ter seguido o conselho do treinador. “Disse-me que valia a pena inscrever-me para lucky loser e que tudo podia acontecer. Não estava à espera. Fui aquecer sem grandes expectativas e entrei. O resultado foi o que foi. Não joguei assim tão bem, ainda a pensar ainda em tudo que estava a acontecer”, resumiu Iara para quem o ténis surgiu como desígnio paterno.

“O meu pai sempre disse que se tivesse uma filha seria tenista e se fosse um rapaz jogaria futebol. Já a minha mãe gostava mais de natação. Eu fiz uma aula experimental de cada um dos desportos e o ténis ganhou”, resumiu.

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