Francisca Jorge e Matilde Jorge, as principais favoritas ao título de singulares femininos, voltaram a dar mais um passo para poder reeditar as finais de 2019, 2021, 2022 e 2023 do Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto.
Campeã das últimas sete edições, Francisca, 24 anos, impôs-se sem dificuldades a Amália Suciu (6-0 e 6-1) e vai defrontar Elizabet Hamaliy, responsável pelo afastamento de Teresa Franco Dias (6-2 e 6-3) para chegar, pela primeira vez, às meias-finais do Nacional.
A mais nova das irmãs vimaranenses ganhou a batalha de Matildes com a de sobrenome Novais, de 15 anos (6-2 e 6-0), menos cinco do que ela, a mais velha das quartofinalistas da segunda metade do quadro.
“Sem a Ana Filipa Santos, a Sara Lança ou a Inês Murta em prova, a Kika [Francisca Jorge], a Teca [Teresa Franco Dias] e a Elizabet [Hamaliy] são as mais velhas. Por isso, é normal vermos tantas tenistas tão novinhas e eu, aos 20, ser das mais velhas, mas ainda me faz alguma confusão ser vista como uma inspiração”, assume Matilde Jorge que vai discutir acesso à final com outra internacional mais nova: Angelina Voloshchuk, 17 anos, vencedora de Gabriela Amorim (6-2 e 6-0).
A viver uma temporada “bem melhor”, pois estreou-se a ganhar troféus internacionais e subiu perto de 200 lugares no ranking, a 339.ª mundial assume-se mais bem preparada para encontrar a irmã na final. Pelo menos, do ponto de vista psicológico. “À medida que os anos passam, torna-se mais fácil gerir. O ano passado, jogámos umas três ou quatro vezes, esta época não. Mas temos mais experiência e tento pensar que é apenas mais uma adversária. Tento abstrair-me de que é a minha irmã que está do outro lado da rede”, relata.