Ganhar em Mundiais não é novidade para Dominika Gorecka que, um dia após assegurar a 10. e 11.ª medalhas do currículo em campeonatos deste calibre ao entrar nas meias-finais, certificou-se de que, tanto nos pares femininos, como nos mistos, ao lado de Luís Sousa Pinto, pode continuar a sua quimera do ouro no Campeonato do Mundo Individual de veteranos (+50 e +55), promovido pela Federação Portuguesa de Ténis, no Complexo de Ténis do Jamor.





Logo pela manhã, ao lado da eslovena Barbara Mulej – com a qual se sagrou campeã mundial em Manavgat, na Turquia, há dois anos -, a jogadora do Lisboa Racket Centre e a parceira suplantaram com 6-4 e 6-3 o par formado pela neerlandesa Caroline De Vries e pela italiana Valentina Padula, quartas cabeças de série. Desta forma, o bronze ganhou tons de prata, mas a luso-checa quer mais, como se pode ouvir no vídeo. Para tal, terá de levar a melhor sobre o par formado pela britânica Michelle Oldham e a francesa Caroline Dhenin, esta última, por certo a querer recordar o título conquistado no complexo em 1998, na primeira edição em que o Estoril Open foi torneio combinado.




Nos pares mistos, enquanto o compatriota Luís Sousa Pinto, com quem dá rosto à dupla oitava pré-designada nos pares mistos em +50, vai estrear-se como medalhado em Mundiais, Gorecka também quer subir ao lugar mais alto do pódio para aumentar a coleção que contempla uma medalha de prata e duas de bronze em singulares, outra de ouro e duas de bronze em pares femininos, às quais junta mais três terceiros lugares em pares mistos. Esta quinta-feira, deu passo nesse sentido com duplo 6-4 sobre o par quinto favorito, constituído pela suíça Michelle Paroubek e o alemão Henrik Mueller-Frerich. Na final, reencontrará De Vries e Marcus Hilpert, principais cabeças de série responsáveis pelo afastamento de Sofia Prazeres e Lourenço Santos Lima da final, mas não do bronze.
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Fotos:FPT/Álvaro Isidoro e FPT/Beatriz Ruivo