De braços em riste, Lourenço Santos Lima gritou um Vamos que ecoou vigoroso no emblemático central do Complexo de Ténis do Jamor. Até se tornar no único jogador português em prova no quadro principal de singulares do Campeonato do Mundo Individual (+50 e +55), promovido pela Federação Portuguesa de Ténis até à próxima sexta-feira, passaram-se quase duas horas de calor infernal e uma partida em género montanha-russa diante do neerlandês Jeroen Meijer, com direito a balde de gelo despejado na cabeça para recuperar as forças.



Os parciais de 7-6 e 6-1 deram o triunfo ao tenista português, medalhado de bronze em singulares no Mundial de 2023 e vice-campeão, ao lado de António Moura, nos pares. No Jamor, todavia, o 38.º mundial está mais lançado nos pares mistos, variante na qual está nos quartos de final, ao lado de Sofia Prazeres, a número dois da hierarquia ITF, com quem conquistou os títulos nos MT1000 de Bournemouth e de Manavgat.
Arredados dos oitavos de final de singulares de +50, ficaram Henrique Assis – perdeu 4-6 e 1-6 com o alemão Alexander von Hugo, 11.º cabeça de série, e Luís Sousa Pinto, 19.º pré-designado, que deu o que fazer a Marcus Hilpert, segundo na lista de candidatos ao título, mas cedeu 6-3 e duplo 1-6.



Nos singulares do escalão +55, Vasco Graça foi o último resistente português, mas diante do georgiano Taraschi Kikalischvili, 13.º favorito, o capitão da Seleção Nacional na passada semana cedeu 1-6 e 2-6 na terceira ronda.
No quadro B, reservado aos jogadores eliminados na ronda inaugural do quadro principal de singulares, Carlos Santos saboreou vitória nos +55, mas João Carlos Parreira desistiu e Carlos Neves foi afastado. Nos +50, José Rodrigues soube aproveitar a segunda oportunidade, tal como Gonçalo Santo Andrade, ao contrário de Thierry Lucas afastado à primeira.
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