Perder ou ganhar, é desporto. Esta frase cliché tantas vezes usadas para minimizar egos feridos revelou-se uma realidade, sem máscaras, para muitas das portuguesas que entraram em competição, este domingo, nos singulares do Campeonato do Mundo Individual, organizado pela Federação Portuguesa de Ténis, nos courts de terra batida do Jamor.
Nos singulares, Susana Marques juntou-se a Sofia Prazeres que, por ser quarta cabeça de série, ficou isenta de jogar a ronda inaugural, no escalão +50. No emblemático central do Jamor, onde se treina tantas vezes, a tenista do CIF levou a melhor sobre Nievez Sanz Jimenez, espanhola com quem costuma treinar-se no centenário clube do Restelo que desistiu quando a partida se encaminhava para o terceiro set, com o marcador a registar 1-6 e 7-6 favorável à portuguesa que, na passada semana, integrou a Seleção Nacional que concluiu o Mundial por equipas na oitava posição.









Deolinda Duarte foi a segunda tenista da casa a saborear vitória nos singulares, desta feita nos +55, escalão qual é a única lusa a ter seguido em frente. A jogadora do Clube Ténis de Azeméis aplicou 6-2 e 6-0 à irlandesa Gillian Chandler, marcando encontro com a sul-africana Lettica Venter, sétima pré-designada.
No entanto, os sorrisos não estavam estampados apenas nos rostos das vencedoras. Paula Falcão cedeu 3-6 e 1-6 à neerlandesa Nelleke Weijermans, mas a satisfação pelo ténis apresentado era visível. Silke Buss foi relegada para a consolação ao perder com Niela Novales, mas a luso-alemã estava com sentimento de missão cumprida, não obstante o 1-6 e 2-6. Vera Pyrrait e Paula Zoio também não seguiram em frente nos singulares, após respetivos desaires diante de Maria Seger (duplo 0-6) e Lindsay Montero (2-6 e 0-6).
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